Como melhorar o sistema imunitário?

Desde há muito que é conhecido o potencial do exercício físico para melhorar o sistema imunitário. À medida que a ciência avança, vão sendo dados passos importantes na sistematização do conhecimento acerca dos efeitos da actividade física, ao longo da vida. As vantagens do exercício físico são diversas e influenciam determinantemente a saúde humana e inclusivamente, este hábito irá influenciar positivamente a genética das gerações futuras.

O sistema imunitário é basicamente um sistema complexo, com diversas estruturas e múltiplos processos biológicos que defendem o organismo humano das doenças. Um dos papéis que desempenha é precisamente a identificação de diversos agentes como os parasitas e os vírus. Caso haja uma perda de capacidade do sistema imunitário, passa a haver margem para o desenvolvimento de doenças auto-imunes, inflamações e cancro.

O sistema imunitário beneficia bastante com a actividade física regular. Hoje são conhecidas as positivas modificações fisiológicas, psicológicas e também do sistema neuro-endócrino.

3 morangos, num fundo azul. Como melhorar o sistema imunitário.

Actividade física é desporto?

Importa distinguir a actividade física do desporto. Erradamente utiliza-se o desporto para classificar a ida ao ginásio, são coisas distintas. A prática desportiva pressupõe competição, é selectiva, só entram os melhores e não é necessariamente saudável, visto que, o stress a que o desportista está sujeito, cria situações de grande ansiedade e de grande desgaste físico. O desporto de alto rendimento pode provocar diversas alterações fisiológicas que podem levar a várias complicações ao nível do sistema imunitário.

A actividade física tem sempre uma intensidade mais baixa, não existem quadros competitivos, é aberta a todos os que queiram participar e não comporta riscos para a saúde.

Actividade física – como melhorar o sistema imunitário?

Hoje é sabido que a actividade física moderada será muito importante para espevitar o nosso sistema imunitário, ao contrário do treino de alto rendimento que pode afectar a capacidade do mesmo.

A nossa saúde depende directamente da capacidade do nosso sistema imunitário dar uma resposta eficaz no combate a inflamações e agentes estranhos ao nosso organismo. É através de um sistema celular em que as células e moléculas que estão por todo o organismo, conseguem identificar estruturas moleculares e desactivar antígenos.

Portanto, na verdade, as nossas células actuam eficazmente contra agentes que tentem fazer alterações celulares. A nossa saúde depende deste sistema de defesa que é extremamente eficaz quando está a funcionar na plenitude das suas capacidades.

Os efeitos da prática de exercício físico que influenciam o sistema imunitário

São os idosos e as crianças os que estão mais sujeitos a infecções, tendo em conta uma menor protecção destas camadas da população.

É natural que o envelhecimento traga algumas debilidades, porém depende bastante da condição genética de cada individuo.

É precisamente quando se dá uma menor produção hormonal que o organismo fica mais desprotegido. Acontece, por exemplo, quando há menores níveis de secreção pancreática, supra-renal e tiroidiana.

Alimentação e protecção do organismo

Hoje em dia, as pessoas recorrem muito aos alimentos processados. Não há dúvida absolutamente nenhuma que um frango criado ao ar livre e sem recurso a hormonas, é muito mais saudável que um frango criado em aviário. As quantidades de nutrientes diferem entre os dois, sendo que o frango criado ao ar livre é uma opção muito mais saudável. Isto acontece também com múltiplos alimentos. As frutas e os legumes verdadeiramente biológicos, têm mais quantidade de vitaminas e minerais que as frutas e legumes produzidas em grande escala.

É absolutamente incrível que uma pessoa que recorra a alimentos produzidos em ambiente industrial, tenha deficits vitamínicos. Portanto, na verdade as pessoas alimentam-se, mas esses alimentos não oferecem aquilo que é esperado. É possível que um individuo ache que está a fazer uma boa alimentação e possa ter carência de magnésio, por exemplo. Numa situação destas, a pessoa começa a sentir dormências nos dedos das mãos e pés e não sabe bem porquê. Existem casos, onde o próprio sistema cardiovascular começa a manifestar extra-sistoles, seguidas de alguma falta de ar, o que pode ser uma manifestação de défice vitamínico.

Devemos, por isso, ter sempre muita atenção às vitaminas do complexo B, ao zinco e ao magnésio para evitar a perda de protecção imunitária.

Faça analises e se necessário suplemente

Existe sempre a possibilidade de consultar um médico e pedir análises específicas, para perceber se tem deficits vitamínicos e minerais. Esta informação é bastante útil para afinar a alimentação e até mesmo recorrer à suplementação. As análises normais ao sangue podem não dar pistas concretas para identificar eventuais quebras vitamínicas. Porém, se se sentir cansado, sem energia peça ao seu médico uma análise mais exaustiva para despistar eventuais deficits.

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